foto por Jakob Owens
Antes de contar porque me tornei streamer, vou explicar o que é, e o que um streamer faz.
Em inglês a palavra ‘Streamer’ significa fluxo/correnteza. Tecnologicamente refere-se ao fluxo de dados e conteúdo multimídia. Essa tecnologia já era usada na década de 90, mas pela baixa qualidade da internet só começou a se popularizar mesmo nos últimos anos.
Alguns exemplos de canais streaming populares são o Netflix, Youtube, Twich, iTunes…Que podem ser assistidos ou gravados de qualquer lugar que tenha banda larga. Trabalho com fotografia desde sempre, mas só em 2015 que meus trabalhos começaram a ter mais visibilidade na internet.
Sempre fui muito visual, me preocupo bastante com a estética e harmonia dos elementos nas fotografias que faço, tanto nos trabalhos de modelo quanto os de fotógrafa. Para mim a fotografia, especialmente a sensual que é a que trabalho atualmente, é um filme mudo pausado.
Um cena montada para contar uma história , para se expressar e induzir a imaginação. Ensaios publicados pelo site Suicide Girls é um bom exemplo disso.
Existe uma história, roteiro, encenação e produção, que resulta nos ensaios que vocês veem. Depois de um tempo fazendo apenas ensaios e autorretratos, comecei a sentir necessidade de fazer algo a mais e me expressar de outras formas. Em alguns momentos senti que as pessoas que me acompanhavam não sabiam nada sobre mim além daquelas fotos produzidas que eu publicava. Foi quando decidi que faria um canal no Youtube para falar sobre fotografia e sobre meu lifestyle. E assim dei inicio ao meu novo projeto.
Comecei fazendo uma lista dos temas que iria abordar, frequência de postagem, nome do canal, cenário e até conversei com um profissional sobre a edição dos vídeos na época. Enquanto fazia essas coisas estava passando por um momento bem difícil. Comecei a ter dores de cabeça terríveis que duravam uma semana, passei noites sem dormir.
Acho que posso considerar que a jornada do meu tratamento começou aí, porque depois disso vieram exames, mais exames, muitas idas ao médico, muitas dores e duas cirurgias. Depois disso, me alimentei só purê de batatas e sorvete por um longo tempo, o que explica os 48,5 Kg que tenho agora. Mas isso é assunto para outro post, história longa para contar aqui.
A cada dia que passa me sinto melhor, o tratamento está indo bem e decidi que era hora de dar continuidade ao projeto que tive que engavetar lá atras. Comecei usando o Periscope (um app de Lives que ficou bem popular em 2015).
Mas só tinha uns 6 gatos pingados do Brasil no app, então eu entrada lá e ficava ”cri cri cri”. Entrava em algumas transmissões e eu era a unica expectadora, ficava com dó de sair até. Enfim, um tédio. Então resolvi testar outros app’s, e encontrei por indicação de uma amiga o LiveMe. Baixei o app, conheci melhor como funcionava, fiz minha primeira transmissão e BUMMM! Foi demais! Uma de minhas transmissões teve o alcance de 28 mil expectadores assistindo, foi uma experiencia bem legal.
Desde então venho fazendo Lives todos os dias. Quanto ao canal do Youtube, está em andamento também! A ideia era ter lançado este mês, abril. Mas na prática a teoria é outra. E por conta de um pequeno atraso no meu tratamento e muitas viagens entre este mês e o próximo não vou conseguir postar meu primeiro vídeo.
Mas está tudo bem, estou muito feliz com os progressos que tenho feito em relação ao meu trabalho e em breve estarei produzindo conteúdo em mais uma plataforma. Estou beeem ansiosa e animada com tudo. Logo mais darei notícias e quero ver todo mundo lá hein!
Enquanto isso não acontece, continuarei produzindo conteúdo novo aqui no Blog e batendo um Papo despretensioso com vocês lá no LiveMe. Espero por vocês lá!
Obrigada mais uma vez pela companhia e até o próximo post! Que adiantando aqui, está HOOOT! 🔥
Beijos Doce Suicide ⚡