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A Hilo é Modelo Alternativa, Suicide Girl e neste ensaio foi fotografada por mim. 

”Eu também sempre passo isso para outras meninas, quando vou fotografar, sobre conhecer seu corpo e fazer o que quer, não se importando com as opiniões daqueles que não se importam com você de verdade”.

Conheci a Hilo pessoalmente numa vinda dela para Curitiba pra um Shootfest  que rolou aqui no ano passado com a Kalinca Maki, fotógrafa que atua em  São Paulo e veio pra Curitiba especialmente para realizar os ensaios para o Suicide Girls.  

Neste dia além de posar, fotografei a Hilo para o Suicide Girls também, o set ”Bad Reputation”  que teve seu lançamento no site em julho de 2017.  Amei tudo! Conhecer a Hilo, trabalhar com ela e o resultado das fotos!  

E já estou querendo mais! Quem recebeu minha Newsletter na semana passada já estava sabendo que o bate-papo de hoje estaria Hot!Então segura o coração aí e vamos ao que interessa! 

Bate- Papo com Hilo Suicide 

DOCE: Como foi seu começo no Suicide Girls? O que te motivou a fazer parte da comunidade?
HILO: Um dia, um vidente estava na minha casa e disse que eu seria modelo. Eu duvidei, afinal modelo pra mim eram de passarela, estilo Gisele. Alguns dias depois estavam umas visitas na minha casa e uma delas comentou sobre ser Suicide Girl, o que pra mim era uma ideia distante, que eu acessava o site quando adolescente. No mesmo dia o perfil da Jacqueline apareceu para mim e eu vi “recrutadora do Suicide Girls”, resolvi enviar uma mensagem e deu certo.

DOCE: Quando começou a posar para os ensaios sensuais houve algum atrito com familiares e amigos? Se sim, como lidou com tudo? 
HILO: Quando virei SG oficial, a primeira pessoa que contei foi para minha mãe, e ela achou muito legal, adorou as fotos… Depois de uns meses que fotos minhas caíram em grupos de whatsapp na minha cidade e outros parentes ficaram sabendo. Foi complicado pois acharam que tinha virado prostituta, etc. Mas, eu sinceramente, não me importei, pois eles nunca tinham se importado de verdade comigo, e quem realmente importa é minha mãe e meus irmãos. Para mim, ter passado por essa experiência foi bastante importante, levantou minha auto estima e mudou minha opinião com relação a várias coisas. Eu também sempre passo isso para outras meninas, quando vou fotografar, sobre conhecer seu corpo e fazer o que quer, não se importando com as opiniões daqueles que não se importam com você de verdade.

 
DOCE: Além de modelo e fotógrafa você acabou de se formar em psicologia certo? Pretende seguir as três carreiras em paralelo ou alguma delas faz por hobby?
HILO: Ser fotógrafa era inicialmente só algo para pagar as contas enquanto fazia a faculdade. Mas já se tornou mais do que isso. É algo que amo fazer e amo mudar o olhar de mulheres com baixa auto estima e insegurança sobre seus corpos. A Psicologia pra mim ainda não começou, mas assim que iniciar será o principal na minha vida.

DOCE: Você morava e estudava no Paraná, se mudou recentemente para São Paulo, como está sendo essa mudança pra você?

HILO: Ainda estou em fase de mudança, pois ainda não cheguei nos objetivos que planejei, talvez tenha que voltar para o Paraná, para me estabelecer e depois retornar a SP.

DOCE: Quanto a sua carreira de modelo, qual sua maior dificuldade?
HILO: As pessoas ainda tem uma ideia de que para ser modelo, é preciso estar dentro de um padrão, mesmo que estejamos falando de modelos alternativas. Acho que as dificuldades, em relação a quem vê o trabalho de fora é o preconceito, tanto sobre como uma modelo deve ser, quanto a achar que faz programas etc. Quanto as minhas dificuldades internas, é conseguir parcerias e trabalhos,estabelecer valor e se encaixar como profissional neste meio é o mais difícil, vencer obstáculos de concorrência e aparecer como uma pessoa que trabalhou para que isso acontecesse, estudou para isso, teve o autoconhecimento sobre si e ser reconhecida e não só como alguém que apareceu do nada.

DOCE: Como você enxerga sua carreira daqui 5 anos? 
HILO: Como modelo, acredito que não existirá (risos), se ela continuar, espero poder oferecer mais do que um rosto bonito, mas poder influenciar outras mulheres no que se refere a padrões, afinal, porque as novinhas tem mais visibilidade? Vamos mudar isso! 

DOCE: Que conselho daria para as meninas que estão iniciando carreira de modelo alternativa agora? 
HILO: Quando as meninas começam, muitas acham que não são fotogênicas. Eu acredito que isso é um mito. Ser fotogênica não significa que você nasceu com um dom de a câmera adorar você, ou que para isso você deva fazer uma intervenção cirúrgica, eu nunca fui fotogênica. Eu aprendi a me conhecer, entender meu corpo, estudei poses e consegui compreender que não precisa ser de uma forma só para que as fotos saiam lindas.

DOCE: Se pudesse ir para qualquer lugar do mundo agora, para onde iria? 

HILO: Eu gostaria de morar em Cuba, Tokio, Los Angeles… Mas somente um local, neste momento? Impossível escolher, me de mais alternativas!

DOCE:  E pra fechar, você tem alguma Suicide Girl preferida? Quem e por que? 
HILO: Acho bem difícil escolher, pois todas são muito únicas. Gosto muito da Jacque, pois além de beleza física ela também é muito sábia, é muito ponderada. De outros países, admiro as russas, pois acho que deve ser um enfrentamento diário de preconceitos maior que no Brasil: Ivylina, Karanlit. A Nayru também quebra padrões além de ser uma fofa… Das ruivas, a Maud impressiona por ser uma verdadeira pin up, Sundew impressiona demais através dos óculos e a Lass, que não faz mais sets será sempre a carinha do Sg, assim como a Radeo.  Quer ver esse ensaio completo? Acesse www.suicidegirls.com

E aí, curtiram o Bate-Papo dessa semana? Conta pra gente aqui nos comentários! 

Obrigada pela companhia e até a próxima!

Beijos